Muitas vezes sou criticado por dizer que não gosto da nossa selecção nacional de futebol. Afirmo várias vezes a colegas e amigos que nem sequer gosto de futebol. Do que eu realmente gosto é do Benfica. Não é bem verdade. Gosto do jogo. Do ambiente. Mas na verdade nunca gostei da nossa selecção. Nem mesmo quando na era Scolari milhares de pessoas se aproximaram do sentimento de afeição à nossa selecção nacional.
Nunca consegui racionalmente explicar esta minha aversão à suposta equipa de todos nós.
Até hoje…
Depois de ver a entrevista de Ricardo Carvalho. Depois de observar aquilo que foram afirmando responsáveis federativos e depois de ouvir os depoimentos de muitos dos jogadores que fizeram parte da equipa que disputou o jogo contra o Chipre, consigo finalmente verbalizar quilo que até hoje eram meras sensações sem explicação concreta.
Explico…
Eu não gosto da selecção porque verdadeiramente aquilo não é uma selecção.
Contratam como clubes (Pepe, Liedson…), gerem crises como clubes e comportam-se internamente como se fossem clubes (secretismo, questões internas obscuras, etc. etc. etc.). Passam informações e gerem o quotidiano como um clube. Nem sequer disfarçam esta conotação. Assumem-na ao afixar tarjas dizendo: “Clube Portugal.” Provocam com as suas convocatórias outros clubes. Influenciam os valores de outros clubes. Influenciam a condição física de outros clubes. Consoante preferências e conveniências do próprio “Clube Portugal”.
Ora clube já eu tenho… e não estou disponível para dividir a minha afeição com outro. Porque isto de se ser ou não de um clube é uma coisa que ultrapassa a racionalidade. É uma questão de afecto.
No dia em que a Federação Portuguesa de Futebol apresentar uma estrutura que seja realmente uma selecção eu talvez comece a achar que vale a pena torcer pela camisola das quinas… Até lá, porque não jogam contra o meu clube, são-me indiferentes…
Nunca consegui racionalmente explicar esta minha aversão à suposta equipa de todos nós.
Até hoje…
Depois de ver a entrevista de Ricardo Carvalho. Depois de observar aquilo que foram afirmando responsáveis federativos e depois de ouvir os depoimentos de muitos dos jogadores que fizeram parte da equipa que disputou o jogo contra o Chipre, consigo finalmente verbalizar quilo que até hoje eram meras sensações sem explicação concreta.
Explico…
Eu não gosto da selecção porque verdadeiramente aquilo não é uma selecção.
Contratam como clubes (Pepe, Liedson…), gerem crises como clubes e comportam-se internamente como se fossem clubes (secretismo, questões internas obscuras, etc. etc. etc.). Passam informações e gerem o quotidiano como um clube. Nem sequer disfarçam esta conotação. Assumem-na ao afixar tarjas dizendo: “Clube Portugal.” Provocam com as suas convocatórias outros clubes. Influenciam os valores de outros clubes. Influenciam a condição física de outros clubes. Consoante preferências e conveniências do próprio “Clube Portugal”.
Ora clube já eu tenho… e não estou disponível para dividir a minha afeição com outro. Porque isto de se ser ou não de um clube é uma coisa que ultrapassa a racionalidade. É uma questão de afecto.
No dia em que a Federação Portuguesa de Futebol apresentar uma estrutura que seja realmente uma selecção eu talvez comece a achar que vale a pena torcer pela camisola das quinas… Até lá, porque não jogam contra o meu clube, são-me indiferentes…
patriarca disse:
ResponderEliminarExcelente Texto, no qual além de concordar a 1.000%, revejo-me precisamente nos mesmos objectivos, porque quem manda, quem determina, quem dá ordens, quem diz que é ou não convocado é o mesmo cujo clube corrupto o Porco. A Minha Selecção é ÚNICA, É o Sport Lisboa e Benfica.
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ResponderEliminarConfesso que sou um adepto da selecção, mas nada a que se compare há paixão que tenho pelo nosso Benfica.
ResponderEliminarMas o teu texto, Quiebro, deixou-me a pensar... Tens muita razão naquilo que escreves...