30 de dezembro de 2011

O que fica da espuma dos dias - III

Da leitura da entrevista de Godinho Lopes ao Expresso retira-se pouco.
A personagem continua a ser um mistério e a entrevista nem é de vida nem desportiva pelo que não se percebe grande coisa da visão do presidente do clube mais complexado do mundo.

Ainda assim retive uma ideia.

Godinho Lopes é lúcido.
E tem presente a dificuldade do meio onde se movimenta.

Diz a certa altura durante a entrevista que tem uma dificuldade na atracção de novos investidores: A inexistência da marca Sporting.

Isto é significativo.

Porque embora todos possamos intuir a dimensão do Sport Lisboa e Benfica é importante meditar na real importância da nossa marca e da nossa dimensão.

E isso faz-se valer no dia-a-dia das relações entre clubes. Nas relações com as instituições que tratam da gestão da coisa desportiva e sobretudo no domínio das relações comercias.

Escrevo este texto no penúltimo dia do ano de 2011 com a noção de que o nosso Presidente quer resolver a questão dos direitos televisivos em 2012.

Já que do outro lado da estrada normalmente não servem para mais nada, que sirvam desta vez, para que possamos perceber a nossa real dimensão e aquilo que devemos exigir.

Não…
Para o Benfica o céu não é o limite. Porque para nós não existem limites.

Assim nos mentalizemos.

Um dos votos para 2012!

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