8 de abril de 2012

A 9 de Abril de 1960 contava "A Bola":

Aproximava-se o “jogo do ano” - Benfica x Sporting. Muita polémica; vaticínios vários; entusiasmo, muito; caça aos bilhetes, que chega ao ponto de os adeptos dos dois clubes chegarem às 18 horas defronte das bilheteiras, que só abririam no dia seguinte às 11; entrada de quatro mil novos sócios no ficheiro das “águias”. E a notícia de que o árbitro seria Francisco Guerra do Porto, ex-jogador de andebol do Porto, sete vezes campeão nacional. Sem problemas apitou, o Benfica esteve a ganhar por 4-1, consentiu o 4-3 - e, antes da festa nas bancadas e fora delas, vivas ao campeão e abraços a Bela Guttman, faniquinhos entre espectadores e um drama muito mais chocante: Pedro da Conceição, que fora guarda-redes internacional do Benfica, na década de 30 sucedendo a Artur Dyson, morreu nas bancadas vítima de comoção.



Os tempos são outros. O jogo é outro. Será demasiado pedir a mesma magia? Já agora: o mesmo resultado?

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