20 de julho de 2012

Que moral...

...teremos nós, Benfica, para reclamar situações idênticas a esta:


Nenhuma... Tal e qual como no "apoio inequívoco" esta decisão de recorrer ao CJ da FPF mais cedo ou mais tarde vai se voltar contra nós...

Quando assistirmos a mais "minutos 58" ou a lesões de jogadores emprestados pelo fcp em vésperas de defrontarem a "casa-mãe", espero não ver os "Pedros Guerras" indignados na Benfica-Tv. A patetice tem limites...

Nada tenho contra os empréstimos desde que exista seriedade na competição... Ora, seriedade é algo que não existe no futebol português, por isso sou contra qualquer empréstimo. Então se for feito a clubes como o Braga, mais incompreensível é esta decisão...

Se o Benfica não sabe o que fazer às dezenas de jogadores que andou a contratar, problema seu! Amanhe-se... Rescinda e indemnize o jogador... Criem uma politica de só se contratar aquilo que realmente se precisa... Se fossemos um clube rico, eu ainda percebia o desperdício de dinheiro que gastamos em certos reforços/esperanças/oportunidades de negócio...

A estratégia/política da nossa Direcção é incompreensível desde à 2 anos para cá e neste momento sente-se que não existe um rumo e tudo é feito na base do remedeio. É essencial que exista uma alternativa directiva, responsável, séria e sobretudo benfiquista.

Deixo por último uma questão: Como é que é possível ver na estrutura da FPF mais ex-capitães do SLB do que na nossa própria estrutura!?

9 comentários:

  1. bakinho acabaste de descrever o que realmente se passa e o que realmente eu defendo.

    É isto mesmo.

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  2. "Se o Benfica não sabe o que fazer às dezenas de jogadores que andou a contratar, problema seu! Amanhe-se... Rescinda e indemnize o jogador..."

    Mas isto é o quê? Defender os interesses do Benfica? Podia ter sido o Duque a dizê-lo...

    Regulamentar os empréstimos, sim. Defendo o modelo inglês.

    Acabar com os empréstimos é radical, despropositado, irresponsável (não será coincidência que a proposta tenha partido de Rui Alves, esse paladino da verdade desportiva) e em nada beneficia os interesses do Benfica.

    Cumprimentos

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    1. Devolvo-te a questão:

      Contratar como temos contratado uma série de jogadores que nunca demonstraram capacidades para envergar a nossa camisola, estamos a defender os interesses do Benfica? Ou estamos a defender interesses particulares?

      Os empréstimos fazem todo o sentido existir se os jogadores comportassem da mesma forma como o Melgarejo se comportou contra nós. Mas não é isso que acontece, pois não?

      Então corta-se o mal pela raíz...

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    2. Tenta ver as coisas assim: não discuto se os jogadores foram bem ou mal comprados, não é isso que está em causa e vamos admitir que sim, que foram mal comprados. Em que é que o Benfica beneficia de os não poder emprestar? O problema não está nos empréstimos. O problema está na batota, o que é bem diferente.

      Cumprimentos

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  3. Sim vez lá mais ex, mas o que fazem eles pelo SLB? Explica-me como se eu fosse como tu!

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    1. Não têm nada que fazer a nosso favor... Trabalham para a FPF e não para o SLB.

      Eu gostava era de ver pessoas com um passado desportivo benfiquista em lugares de Direcção do SLB, como por exemplo se vê no Bayern.

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  4. depois vem o tosco do presidente falar em verdade desportiva , fodase dirigentes ridiculos .

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  5. Pensem que ao minuto 58 pode lá estar um jogador emprestado pelo Benfica que não facilita. E antes desses clubes pensarem nesses estratagemas vão também pensar que lhes dá jeito 1 ou 2 jogadores emprestados por nós. É aí que está a diferença dos tempos de hoje para essa altura.

    O Benfica conseguiu equilibrar a balança nesse aspecto e logo se alguém se lembrou de acabar com os empréstimos no inicio de uma época em que já se estão a formar os planteis. A lei não tem cabimento nenhum e ninguém que esteja dentro do mundo do futebol acreditou que fosse para a frente. Se fosse realmente para melhorar o futebol português colocavam-se leis a restringir o numero de empréstimos ou idades dos jogadores emprestados. Aí sim eu concordava.

    Por outro lado foi mais uma forma de criar instabilidade dentro do Benfica. Mais uma forma de se criticar a direcção. E os resultados estão à vista por essa blogosfera. O que é mais engraçado é que maior parte dos que criticam acham que o final dos empréstimos não era a melhor solução. Criticam apenas para atacar a direcção e de mais uma vez dizerem que está a apoiar o sistema.

    Se pensarem um bocado os empréstimos não eram nada beneficos para nós nesta altura. E se temos tantos jogadores hoje é porque antigamente quando só o Porto tinha jogadores para emprestar ninguém se preocupou com isso.

    O Benfica apenas usou uma das armas do sistema contra o próprio sistema.

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  6. Defendo que o empréstimo de jogadores no campeonato principal deveria ser limitado. 1/2 jogadores no máximo por equipa.

    A meu ver, esta medida foi tomada um pouco em cima da hora, daí dar alguma legitimidade à posição da direcção do Benfica.
    Mas talvez a mesma deva começar a ser aplicada já para a próxima época para não dar desculpas às direcções de não terem conhecimento da decisão e da mesma ter sido tomada quando os plantéis e empréstimos entre equipas já estarem acordados.

    Outra medida que a nossa direcção deveria considerar muito seriamente, seria a sua política de contratações.
    O Sport Lisboa e Benfica não se pode dar ao luxo de ter quase 100 jogadores na sua folha de ordenados e com 69 deles emprestados a outros clubes.
    Alguns a clubes nacionais e outros a clubes estrangeiros, sendo muitos deles clubes de onde vieram esses mesmos jogadores e em campeonatos pouco ou nada competitivos que nada vão contribuir para o crescimento e rentabilização dos próprios jogadores.

    .Por isso, defendo a limitação ou inexistência de empréstimos de jogadores dentro do campeonato nacional da primeira divisão.

    .Uma política de contratações mais bem estruturada e sem andar a encher os bolsos a empresários e comissionistas.

    Ah, e essa história de comprar melões e não se saber o que vem lá dentro... Quando o melão custa 1, 2, 3 4, 5 ou 8 milhões de euros, é melhor que se tenham algumas garantias de que o que ele tem lá dentro é bom.

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