Nunca esteve em causa a nossa vitória no jogo de ontem. Foi clarinho como água que só o Benfica podia ganhar o jogo da noite passada. Foi a única equipa que trabalhou com o objectivo dos três pontos e foi a única equipa que dispôs de reais oportunidades para marcar. Lembro-me de dois lances relativamente perigosos protagonizados pelo Candeias. Um logo ao abrir do jogo com o Luisão a mandar perigosamente para canto e um remate perigoso após uma diagonal que foi brilhantemente defendido por Roberto. No mais só deu Benfica. Algo atabalhoadamente e sem asfixias, mas de forma consistente e contínua o Benfica foi empurrando o Portimonense para os últimos metros do terreno e cedo se percebeu que o golo era uma questão de tempo. Quem esteve com atenção também percebeu que nas bolas paradas o Benfica estava muito forte e que a qualquer momento iria aparecer um livre ou canto que faria inaugurar o marcador. Hugo Miguel, fazendo jus à profissão, assinalava com galhardia e convicção faltas na intermediária a favor do Portimonense. Bem tentava o apitadeiro colocar o Benfica em dificuldades dando ao Portimonense a possibilidade de realizar o típico chuveirinho de quem tem na cabeça aquela velha táctica de: não sofrer é ganhar! Lá marcámos e resolvemos o jogo e pelo meio lá levámos os amarelos incompreensíveis do costume para ver se chegamos a contumil com pelo menos metade do plantel castigado.
Sem deslumbrar, ontem o Benfica foi sólido e solidário. Foi compacto, organizado e quis ganhar o jogo. Que se repita!
Roberto – 6 - Irrepreensível pelo ar. Transmitiu muita segurança e realizou defesa apertada a remate de Candeias.
Maxi – 5 – Não anda bem. No plano físico é confrangedor. Precisa de banco mas não há alternativa. Voltou a levar com o aparecimento do jogador mais perigoso do adversário. Nem nisso tem sorte. É esforçado e dá o que em cada momento tem para dar. Daí a nota positiva.
Luisão – 7 – Imperial a defender e muito perigoso a atacar. Com um Luisão em grande forma estamos sempre mais perto de ganhar um jogo.
David Luiz – 6 – Neste jogo prenunciou uma subida de forma. Confirmar-se-á? Cortou com segurança. Subiu criando desequilíbrios. Rematou. Estará de volta da letargia?
Peixoto – 6 – Gostei. E para eu dizer isto de uma exibição de Peixoto é porque ontem César não comprometeu.
Javi Garcia – 7 – O homem do golo em excelente cabeceamento. Vê-se aflito com a falta de acompanhamento defensivo de outros elementos. Bitola elevada num jogo em que foi o Javi do costume.
Martins – 5 – Faz passe magníficos e imediatamente após faz passes disparatados. É desconcertante mas dos seus pés pode sair magia a qualquer momento.
Aimar – 6 – Não encantou mas trabalhou que se fartou. Foi dos primeiros a defender! Dinâmico, esforçado e trabalhador!
Gaitán – 5 – O Benfica não existe só do meio para a frente. Nenhuma equipa sobrevive só a jogar para a frente. Ou Gaitan aprende depressa que para trás se tem de correr à mesma velocidade com que se corre para a frente ou vai ter vida muito difícil na Luz. Jesus começa a desesperar no banco com a falta de entrega nas tentativas de recuperação de bola. O jogador tem bons pés. A grande questão neste momento é se tem a mentalidade necessária para se adaptar ao futebol europeu. Espero que sim…
Saviola – 5 – Fisicamente não está bem. Corre e entrega-se mas falta a capacidade de explosão. É profissional pela forma como continua a tentar mesmo quando as coisas parecem não querer sair.
Kardec – 5 – Que meta na cabeça a atitude e forma de jogar da segunda parte. E que interiorize as diferenças entre os primeiros e os segundos 45 minutos de forma a entender o que deve ou não fazer em campo. Na segunda parte esteve em jogo. Recuou e distribuiu. A nota não atinge outro patamar porque a um ponta-de-lança exige-se golos. Kardec teve um na cabeça e outro no pé direito e falhou os dois...
Filipe Menezes – 5 – Dois grandes passes e vontade de ter a bola. Mantenho a ideia de que se estivesse emprestado a um clube de meio da tabela no nosso campeonato estava a valorizar-se e poderia vir a ser um grande jogador. Não tenho dúvidas.
Airton - - Sem tempo. Para dar altura e estabilidade ao meio campo.
Jara – 4 – Jogou pouco e foi esforçado. Custa a entender como falhou o golo da tranquilidade só com o guarda-redes pela frente. Tem de rever a ansiedade com que joga.
P.S- Muitos benfiquistas no estádio como que a não querer compreender que os sacrifícios pedidos exigem que em pelo menos meia dúzia de jornadas deixemos alguns clubes com a época financeira comprometida. O Benfica deu a melhor casa de sempre ao Portimonense. Custa ver isso quando os nossos para serem emprestados têm de ir para escalões secundários. Custa apoiar clubes com venturas, candeias, ivanildos etc. etc. etc. Os tipos têm tanto a cultura do norte que o imberbe do redes ainda tentou na entrevista rápida culpar o árbitro pela derrota. Pobre diabo… Perdoai-lhe Senhor!!!
Sem deslumbrar, ontem o Benfica foi sólido e solidário. Foi compacto, organizado e quis ganhar o jogo. Que se repita!
Roberto – 6 - Irrepreensível pelo ar. Transmitiu muita segurança e realizou defesa apertada a remate de Candeias.
Maxi – 5 – Não anda bem. No plano físico é confrangedor. Precisa de banco mas não há alternativa. Voltou a levar com o aparecimento do jogador mais perigoso do adversário. Nem nisso tem sorte. É esforçado e dá o que em cada momento tem para dar. Daí a nota positiva.
Luisão – 7 – Imperial a defender e muito perigoso a atacar. Com um Luisão em grande forma estamos sempre mais perto de ganhar um jogo.
David Luiz – 6 – Neste jogo prenunciou uma subida de forma. Confirmar-se-á? Cortou com segurança. Subiu criando desequilíbrios. Rematou. Estará de volta da letargia?
Peixoto – 6 – Gostei. E para eu dizer isto de uma exibição de Peixoto é porque ontem César não comprometeu.
Javi Garcia – 7 – O homem do golo em excelente cabeceamento. Vê-se aflito com a falta de acompanhamento defensivo de outros elementos. Bitola elevada num jogo em que foi o Javi do costume.
Martins – 5 – Faz passe magníficos e imediatamente após faz passes disparatados. É desconcertante mas dos seus pés pode sair magia a qualquer momento.
Aimar – 6 – Não encantou mas trabalhou que se fartou. Foi dos primeiros a defender! Dinâmico, esforçado e trabalhador!
Gaitán – 5 – O Benfica não existe só do meio para a frente. Nenhuma equipa sobrevive só a jogar para a frente. Ou Gaitan aprende depressa que para trás se tem de correr à mesma velocidade com que se corre para a frente ou vai ter vida muito difícil na Luz. Jesus começa a desesperar no banco com a falta de entrega nas tentativas de recuperação de bola. O jogador tem bons pés. A grande questão neste momento é se tem a mentalidade necessária para se adaptar ao futebol europeu. Espero que sim…
Saviola – 5 – Fisicamente não está bem. Corre e entrega-se mas falta a capacidade de explosão. É profissional pela forma como continua a tentar mesmo quando as coisas parecem não querer sair.
Kardec – 5 – Que meta na cabeça a atitude e forma de jogar da segunda parte. E que interiorize as diferenças entre os primeiros e os segundos 45 minutos de forma a entender o que deve ou não fazer em campo. Na segunda parte esteve em jogo. Recuou e distribuiu. A nota não atinge outro patamar porque a um ponta-de-lança exige-se golos. Kardec teve um na cabeça e outro no pé direito e falhou os dois...
Filipe Menezes – 5 – Dois grandes passes e vontade de ter a bola. Mantenho a ideia de que se estivesse emprestado a um clube de meio da tabela no nosso campeonato estava a valorizar-se e poderia vir a ser um grande jogador. Não tenho dúvidas.
Airton - - Sem tempo. Para dar altura e estabilidade ao meio campo.
Jara – 4 – Jogou pouco e foi esforçado. Custa a entender como falhou o golo da tranquilidade só com o guarda-redes pela frente. Tem de rever a ansiedade com que joga.
P.S- Muitos benfiquistas no estádio como que a não querer compreender que os sacrifícios pedidos exigem que em pelo menos meia dúzia de jornadas deixemos alguns clubes com a época financeira comprometida. O Benfica deu a melhor casa de sempre ao Portimonense. Custa ver isso quando os nossos para serem emprestados têm de ir para escalões secundários. Custa apoiar clubes com venturas, candeias, ivanildos etc. etc. etc. Os tipos têm tanto a cultura do norte que o imberbe do redes ainda tentou na entrevista rápida culpar o árbitro pela derrota. Pobre diabo… Perdoai-lhe Senhor!!!
Confesso que já tava com uma litrosa de vinho verde em cima e por isso a minha análise deste jogo é meio turva.
ResponderEliminarMas esta época o Benfica anda muito fraquinho.
Quando têm de ser os médios a assegurar as vitórias, é muito mau sinal. Muito mau mesmo.
Se na época passada se contava pelos dedos de uma mão os maus jogos que o Benfica fez, até agora nesta época, bastam 2 ou 3 dedos para contar os jogos bons.